Ergonomia em casa: como escolher móveis que ajudam na saúde e bem-estar?

09/04/2024

Ergonomia em casa: como escolher móveis que ajudam na saúde e bem-estar?

Se você trabalha diariamente sentado e apoiado numa mesa já deve ter sentido, em algum momento, alguma dor na coluna ou no pescoço, desconforto nos braços e mãos ou, até mesmo, formigamento nas pernas. O mesmo pode acontecer quando você está em pé na sua cozinha ou deitada no sofá de casa, por exemplo. 

Mas, você sabia que isso pode estar diretamente ligado aos móveis que você usa e à postura que mantém no dia a dia? Continue lendo para entender como a mobília escolhida interfere na saúde e no bem-estar dentro de casa. 

Quando falamos em ergonomia, o conceito é comumente ligado ao ambiente corporativo, mas vai além disso. Cada vez mais, o assunto ganha espaço em projetos mobiliários de diferentes ambientes, que vão dos móveis para residências aos utilizados em escritórios presenciais.

Além disso, novos formatos de trabalho, adotados especialmente após a pandemia da Covid-19, transformaram a rotina profissional de muitas pessoas, permitindo que elas permaneçam mais tempo em seus lares. Não à toa, o design confortável se tornou muito mais que uma tendência do setor moveleiro, mas sim uma necessidade para milhares de pessoas.

Seja durante o momento de lazer ou no home office, os móveis ergonômicos ganham ainda mais importância. Você vai do quarto para a sala, da escrivaninha para o sofá, passa horas na frente do computador, faz pausas para as refeições e permanece sentado na maior parte do dia. Mas faz isso de forma prática e agradável, sem prejudicar seu corpo?

O que é ergonomia?

Ergonomia é um termo oriundo da junção de duas palavras gregas: “ergon” significa trabalho e “nomos” que se refere às normas e leis. O conceito está inteiramente ligado a princípios psicológicos e fisiológicos presentes nos processos, nos sistemas, na estrutura e no design de produtos. 

    Pensando nisso, a ergonomia proporciona maior conforto às pessoas. Em casa, auxilia na qualidade de vida e no ambiente de trabalho, aumenta a produtividade. Tudo isso também minimiza as patologias e doenças causadas pelo estresse ou posturas inadequadas.

    Resumidamente, a ergonomia leva em conta todas as condições dos espaços, como ruídos, temperatura, iluminação e, claro, o mobiliário. Esses componentes devem ser seguros, confortáveis e funcionais, considerando as características do corpo humano e a execução de funções rotineiras.

    Para aumentar a eficiência organizacional e o bem-estar das pessoas, em qualquer ambiente, alguns pontos devem ser considerados:

    • a postura e os movimentos corporais realizados;
    • os fatores físico-ambientais envolvidos no ambiente/espaço;
    • e os equipamentos utilizados durante a realização das atividades diárias.

    Móveis ergonômicos proporcionam qualidade de vida também dentro de casa

    Quando pensamos em móveis ergonômicos, logo nos vêm as horas de trabalho e os móveis que utilizamos para manter a postura: a cadeira de escritório regulável e a escrivaninha da empresa na altura para que os pés toquem o chão. É fato que isso é importante para gerar o máximo de conforto e bem-estar onde você trabalha, evitando problemas de saúde. 

    Contudo, a ergonomia tem se mostrado ainda mais fundamental dentro de casa!



    Como já falamos, as mudanças na estrutura do trabalho e as preocupações com a saúde como um todo, criou uma tendência no uso de móveis ergonômicos nas residências. Para isso, algumas dicas simples já otimizam o bem-estar durante o dia a dia.  

    O primeiro ponto é que os móveis escolhidos devem ter altura proporcional aos usuários. Nos espaços de descanso, camas e poltronas precisam ser confortáveis. Nas salas de jantar, mesas e cadeiras devem estar dispostas com finalidade harmônica e funcional. 

    Da mesma forma, na cozinha devem ser considerados espaços para a abertura de portas e armários, medidas que facilitam a limpeza e a transição das pessoas entre os móveis e eletrodomésticos. E na sala, o sofá pode ser posicionado de maneira que possibilite a visão completa da televisão, sem incômodos no pescoço, por exemplo.

    Aliado à qualidade de vida, os móveis ergonômicos atuam como uma medida preventiva. A partir de um mobiliário adequado é possível prevenir dores e lesões nas costas e articulações, por exemplo, especialmente durante atividades repetitivas. 

    Todos esses pontos são fundamentais na criação de projetos consistentes e que atendam às demandas de um cliente. Embora não pareça, bons projetos arquitetônicos e decorativos envolvem o setor moveleiro em toda sua grandeza e devem estar alinhados, inclusive, às necessidades de adaptabilidade, especialmente quando há crianças, idosos ou pessoas com deficiência envolvidos na utilização dos espaços e móveis em questão.

    Os benefícios do mobiliário ergonômico na cozinha

    A cozinha é um dos cômodos das casas onde se passa mais tempo. Seja cozinhando, limpando e organizando, o espaço das refeições rende muita convivência e também ajuda a criar memórias afetivas entre os moradores. 

    Mas, para que a cozinha seja confortável e prática, é preciso pensar na funcionalidade, na otimização do espaço e na forma como equilibrar estética e ergonomia em um só lugar. 

    Afinal, as cozinhas têm conquistado novos conceitos nos projetos residenciais e essa importância transparece nos móveis ergonômicos escolhidos em prol de um design confortável e aliado da saúde.

    Abaixo, você confere alguns dos principais móveis ergonômicos que você pode ter no seu lar.

    Armários

    Os armários estão presentes em qualquer cozinha já que são móveis imprescindíveis para a funcionalidade do espaço. A dica inicial é prestar atenção na altura em que eles serão instalados.

    Os armários suspensos devem ficar, em média, 60 cm acima da bancada. Móveis altos demais dificultam o acesso e podem provocar acidentes no dia a dia. A mesma regra vale para os balcões inferiores e pias. 

    Já na base dos armários inferiores é importante incluir um leve recuo, de poucos centímetros, muitas vezes revestido por uma pedra. Essa medida auxilia na postura da coluna, a fim de tornar mais confortável as atividades rotineiras de cozinhar e lavar louça, por exemplo. 



    Da mesma forma, as portas e gavetas devem ser de fácil manuseio. Quando possível, o uso das corrediças telescópicas proporciona maior aproveitamento do espaço dos armários e possibilita um deslizamento suave, firme e silencioso. Já móveis não fixos e eletrodomésticos também podem ter regulagem nos pés, para facilitar a instalação. 

    Mesas e bancadas

    Um projeto ergonômico leva em conta o fluxo da cozinha e a dinâmica dos moradores. De modo geral, a ideia é que o posicionamento dos móveis e eletrodomésticos não atrapalhe as refeições e o convívio social. 

    Novamente, é necessário escolher móveis com a altura correta. Na bancada da pia, por ser um espaço de preparação de alimentos e limpeza de utensílios, o indicado é que a pessoa não precise se curvar ou ficar na ponta dos pés para realizar as tarefas. Em novos projetos ou reformas, vale considerar a estatura média dos moradores e fazer o cálculo considerando a distância entre o cotovelo e o piso.

    E na hora de escolher as mesas e a disposição delas dentro da cozinha ou na sala de jantar, leve em conta o espaço disponível e o fluxo de circulação entre as pessoas.

    Cadeiras e bancos 

    Por fim, as cadeiras também precisam ser consideradas na hora de pensar em ergonomia. Essas peças costumam oferecer, especialmente no ambiente de trabalho, encosto e assento ajustáveis, apoio para braços e rodízios nos pés.

    Mas na cozinha ou em outros cômodos também é possível escolher bancos, poltronas e cadeiras confortáveis e benéficas para o bem-estar. No caso das banquetas, por exemplo, lembre-se de cuidar a altura do encosto e se há algum apoio para os pés. Os estofados também ajudam a manter o conforto em momentos de lazer e descontração.

    Vale a pena investir em móveis ergonômicos?

    Investir em móveis ergonômicos é uma boa ideia. As despesas iniciais dos projetos são investimentos, que a longo prazo geram uma economia significativa para os moradores. Afinal, investir em qualidade de vida, saúde e bem-estar para rotina diária, é investir em menos custos com problemas no futuro.

    Eventualmente, móveis ergonômicos contam com tecnologias que contribuem com a qualidade e durabilidade dos materiais. Um móvel forte dura muito mais que um móvel comum, e descarta a necessidade de substituição frequente.


    Ergonomia em todos os lugares: do lar ao trabalho

    Seja em ambientes compactos ou em espaços amplos, a ergonomia faz total diferença na saúde e bem-estar. Em casa ou no trabalho, todos merecem ter à sua disposição móveis de qualidade, que oferecem conforto e aconchego para qualquer situação.

    E vale sempre lembrar: os móveis para qualquer ambiente de convivência devem ser escolhidos considerando a funcionalidade e a praticidade que apresentam, e não somente as características estéticas. 

    Agora que você já sabe a importância da ergonomia nos projetos de móveis residenciais, que tal visitar nosso site? Por lá, te convidamos a conferir outros conteúdos e conhecer nossas linhas de produtos que oferecem design, durabilidade e ergonomia, é claro. 

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